A animação CG no anime tem sido um assunto controverso, com muitos fãs achando que o estilo pode não corresponder ao tradicional 2-D. No entanto, grandes franquias como Dragon Ball, Attack on Titan e Lupin The Third têm implementado animação CG em suas séries, indicando que esse método não desaparecerá tão cedo.
Em uma nova entrevista, o Studio Orange, um dos maiores estúdios que empregam CG, compartilhou a opinião de seu criador sobre o passado e o futuro desse estilo no mundo do anime.
Desde sua fundação em 2004, o Studio Orange tem criado importantes adições ao mundo do anime. Nos últimos anos, o estúdio trabalhou em projetos como Trigun Stampede, Land of The Lustrous, Beastars e Godzilla Singular Point. Ao falar sobre a história do CG no anime, Eiji Onomoto, fundador da Orange, revelou que nem sempre teve confiança em criar uma produtora focada só em animação gerada por computador.
Em entrevista à Comic Natalie, Onomoto comentou sobre sua ansiedade inicial ao abrir o Studio Orange:
“Naquela época, a demanda por CG na indústria de anime estava crescendo como uma forma de preencher lacunas difíceis de resolver com a animação tradicional. Era tão instável que eu, honestamente, não tinha certeza se uma produtora baseada apenas em CG poderia continuar a gerar lucros.“
Onomoto também falou sobre como Land of The Lustrous se tornou um ponto de mudança para o estúdio:
“Como empreiteiro principal, mais pessoas conheceram a Orange. Este projeto ainda é considerado uma de nossas obras emblemáticas“.
Ele afirmou que Land of The Lustrous foi um marco significativo para tornar o CG mais aceito pelos fãs de anime. Desde então, o Studio Orange tem melhorado continuamente sua qualidade e variado suas expressões, baseando-se nos fundamentos estabelecidos por Land of The Lustrous.
O futuro do Studio Orange parece promissor. Beastars termina na Netflix este ano, enquanto Trigun Stampede se encaminha para seus episódios finais, com a data de lançamento ainda desconhecida.
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