Com a extensão do estado de emergência que foi anunciado hoje no Japão devido as novas infecções por coronavírus (COVID-19), muito se especula sobre como isso afetará ainda mais a industria dos animes e a temporada de verão de 2020.
Já anunciamos aqui muitos animes que foram afetados e tiveram suas datas de estreia adiadas, como por exemplo a segunda temporada de The Promised Neverland que foi adiado para 2021.
Até mesmo animes que já foram adiados de janeiro para julho, poderão acabar não estreando na nova data prometida, além de muitos outros que foram adiados por tempo indeterminado.
Outros animes que já haviam estreados esse ano, tiveram que entrar em hiato por conta da pausa geral na produção, como no caso de Boruto: Naruto the Next Generations e Houkago Teibou Nisshi.
Não só as séries animes foram afetadas, muitos filmes que iriam estrear nos cinemas japoneses esse ano, também tiveram suas datas de lançamento adiadas pelo mesmo motivo, como o filme de Omoi, Omoware, Furi, Furare e o filme anime original Cider no you ni Kotoba ga Wakiagaru.
Ao que tudo indica, com essa extensão do estado de emergência no Japão, muitos outros títulos serão afetados, assim como já havia previsto o animador Eiichi Kuboyama quando falou em seu Twitter que nessa situação seria difícil termos animes em julho. E agora, é possível ficarmos sem animes até meados de outubro, isso se o estado de emergência for ao fim realmente na nova data estipulada pelo primeiro-ministro Shinzo Abe, no dia 31 de maio, caso contrário, não teremos estreias animes até o fim desse ano.
O Japão está com decreto de estado de emergência oficial em 7 prefeituras diferentes, incluindo Tóquio – onde a maioria dos anime são feitos -, o que causou um colapso no processo de produção anime.
Ainda não é possível mensurar a quantidades de animes que serão afetados por causa desse período de isolamento social, mas se trata de algo necessário no momento, e a gente torce para que a situação se normalize o mais rápido possível para que os estúdios retomem todas as produções pendentes.
1 Comment