Mulher japonesa é indiciada na Coreia do Sul por assédio após beijar Jin, do BTS, sem consentimento, durante evento de fãs em 2024.

Fã japonesa é indiciada por assédio após beijar Jin, do BTS, sem consentimento

Uma mulher japonesa de cerca de 50 anos foi formalmente indiciada na Coreia do Sul sob acusação de assédio, após supostamente beijar Jin, membro do BTS, sem o consentimento dele durante um encontro com fãs. A acusada, identificada apenas como “A”, afirmou estar chocada e disse que está sendo tratada de forma injusta, mas as autoridades classificaram o ato como violação criminal da dignidade pessoal.

O incidente e a reação imediata

O caso ocorreu em junho de 2024, um dia após Jin concluir o serviço militar obrigatório, durante o evento “Free Hug”, realizado no Estádio Indoor de Jamsil, em Seul. Cerca de 1.000 fãs participaram do encontro, que permitia cumprimentos e abraços.

Durante a interação, a mulher beijou Jin à força na bochecha, surpreendendo o artista. Gravaram o momento e ele rapidamente circulou pelas redes sociais, gerando forte indignação no ARMY. Muitos fãs registraram queixas no Serviço de Petições Civis do governo sul-coreano, pedindo investigação por “assédio em local público lotado”.

Mulher japonesa é indiciada na Coreia do Sul por assédio após beijar Jin, do BTS, sem consentimento, durante evento de fãs em 2024.
Jin, do BTS, foi assediado em evento público (Imagem: YouTube)

Linha do tempo da investigação

A investigação enfrentou atrasos devido à residência da suspeita no exterior. Veja o cronograma resumido:

  • Junho/2024 – Incidente: beijo forçado durante o evento.
  • Junho/2024 a março/2025: polícia de Songpa inicia investigação; mulher retorna ao Japão; o caso envolve cooperação com a Interpol; investigação é suspensa temporariamente.
  • Início de 2025: suspeita retorna voluntariamente à Coreia para prestar depoimento.
  • Maio/2025: polícia conclui que houve crime e envia o caso ao Ministério Público.
  • 12 de novembro/2025: Ministério Público acusa formalmente a mulher por assédio/atentado ao pudor, sem prisão preventiva.

Implicações legais na Coreia do Sul

A acusada alegou não considerar o ato criminoso. No entanto, a legislação sul-coreana é clara e rigorosa quanto ao tema:

  • Assédio com uso de força em espaço público pode resultar em até 1 ano de prisão ou multa de 3 milhões de won (aprox. US$ 2.150).
  • O Artigo 298 do Código PenalAto Indecente Mediante Coerção — prevê até 10 anos de prisão ou multa de até 15 milhões de won, dependendo da gravidade.

As autoridades reforçam que contato físico não consensual, mesmo em ambientes de fãs, configura crime e fere a dignidade pessoal do artista. O caso, apesar das dificuldades internacionais, envia um sinal firme sobre a importância do respeito a limites e consentimento, especialmente em eventos públicos.