A segunda temporada de Devil May Cry promete uma transformação radical na estrutura da série. Segundo Adi Shankar, criador da adaptação e também responsável por Castlevania, a nova fase será “essencialmente uma nova série”, com mudanças marcantes no estilo visual, tom narrativo e foco ampliado em Vergil, irmão de Dante.
Em entrevista à revista Esquire, Shankar detalhou sua visão:
“A primeira temporada era a porta de entrada. A segunda muda tudo. Em estilo, em tom… Vergil é um personagem enorme. Essa temporada é, basicamente, uma nova série.”
Vergil assume protagonismo
A principal novidade da segunda temporada é a presença central de Vergil, personagem icônico da franquia Devil May Cry, que terá papel fundamental nos novos episódios. A mudança abre espaço para dinâmicas e conflitos que a primeira temporada não explorou, segundo o próprio criador.
Ambição: superar Arcane
Shankar deixou claro que não pretende apenas continuar a história, mas elevar o padrão das animações da Netflix.
“Quero superar Arcane, em audiência. Arcane é o Joker que está incendiando o mercado. Mas quero chegar com um balão d’água e destruir o tanque. Porque isso é cool.”
Além do anime tradicional
Outro ponto de destaque é a identidade da série. Adi Shankar afirma que o público deve enxergar Devil May Cry não como um “anime”, mas como o herdeiro dos desenhos de ação americanos dos anos 1990.
“Devil May Cry está mais próximo de X-Men, Batman: The Animated Series e Gargoyles. É essa a linhagem. Não é anime. Eu cresci vendo esses desenhos. E agora quero mostrar o que essas histórias seriam sem as amarras da TV.”
Sem data de estreia, mas produção confirmada
A primeira temporada foi bem recebida e terminou com Dante em uma situação instável, preparando o terreno para a nova abordagem. Embora a Netflix ainda não tenha divulgado uma data oficial de estreia, a produção da segunda temporada já está confirmada.
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