Preparados para mais uma entrevista incrível?
Hoje temos aqui conosco a influenciadora digital Erica Imenes, nossa entrevistada é produtora de shows e criadora de conteúdos sobre o gênero musical adorado pelos jovens, o Kpop. Passou desde a escrita de livros, podcasts, entre muitas outras faces da comunicação! Fala aí se não é uma moça chique!
Então podem preparar os microfones e os fones de ouvido para o nosso papo musical e vamos lá!
Para começar, conta um pouco mais sobre você:
“Então vamos lá. Contando um pouco sobre mim: Meu nome é Erica Imenes (Me chamem de Eri) ou na internet nos últimos anos como “Afro kpopper”, sou formada em produção audiovisual, Rádio e TV e Jornalismo. Trabalho com o “Show Business”, Entretenimento e Produção de conteúdo há uns 10 ou 12 anos.
Sou escritora da série “K-Pop – Além da sobrevivência” e agora também com o conto no livro Desventuras (quase) românticas de um festival. Todos falando da cultura coreana ou partindo do princípio dela. Sou fundadora da Quimera mídia (Uma produtora de shows e eventos especializados em cultura coreana e também em produção de conteúdo digital, planejamento, “Booking” etc)”
Como soube que era com isso que queria trabalhar?
“Com relação sobre o que eu queria trabalhar é complicado, porque eu trabalho com muitas coisas. Então eu costumo dizer que tudo sobre eventos, comunicação e criação de conteúdo são meus trabalhos, só que sobre esse guarda chuva, tem muitos projetos que eu faço e sempre me mantenho extremamente ocupada.
Eu sempre soube que eu queria fazer isso desde a minha adolescência. Minha mãe era diretora técnica de eventos do estado de São Paulo, por isso eu cresci em estandes, vendo essa parte de produção de eventos e em algum momento eu me entendi como uma futura comunicóloga ali. Acho que talvez a partir dos meus 15 ou16 anos, quando eu caí na moda e comecei lá atrás como fã do NX0 e a partir daí minha carreira foi andando. Então, acho que eu sempre soube desde a adolescência.”
Nas suas redes sociais, tenho visto muito um livro chamado “Desventuras (quase) românticas
de um festival”, como foi trabalhar com ele?
“Trabalhar com o conto no “Desventuras” que é um livro que conta com três outras autoras: a Babi Dewet, que é minha melhor amiga e que é escritora veterana de “jovem adulto” aqui no Brasil e que também foi uma das minhas co-autoras nos outros dois livros anteriores, a Liu guedes e a Pamo que são duas escritoras de fanfics muito populares na internet.”
Fizemos esse projeto e trabalhar nele foi muito novo pra mim, porque os dois outros livros,não eram de ficcionais e essa foi minhas estreia escrevendo uma ficção, um romance “jovem adulto” Por isso o processo é completamente diferente. Foi bem caótico, sendo muito sincera e eu quase desisti, mas deu tudo certo no final.”
E o podcast? Como surgiu a ideia? Conta um pouco mais !!
“O podcast está lá no spotify, ele foi o primeiro podcast original da plataforma brasileira. Lá atrás, acho que estreiamos o Kpapo se não foi em 2017, foi em 2018 e eu trabalhava em uma agência de publicidade com uma colega que também é criadora de conteúdo, a Jéssica Greco e também a podcaster do imaginajuntas, estávamos vendo ali ascensão do podcast.
Todo nosso trabalho com Kpop tem haver com o acesso. As pessoas consomem notícias de formas diferentes e sempre quisemos que a cultura da Coréia, o Kpop, fosse acessível para pessoas diferentes. Acabou surgindo essa oportunidade e a Jéssica fez o contato com a produtora.
Nós entendemos ali que era uma plataforma nova ascendendo e que ajudaria muito o nosso objetivo de carreira, que é falar sobre cultura sul-coreana em diversas plataformas e que um público diverso possa consumir. A produtora vendeu o projeto pro Spotify, ele adorou e foi assim que começou”
Com qual marca mais gostou de trabalhar e por quê?
“Com qual marca eu gostei de trabalhar? Se estiver falando como “Creator”, gostei mais de trabalhar com o próprio Spotify, independente do “Kpapo”, tivemos uma ativação super bacana no final de 2019 e no começo de 2020, éramos um “Kpop Squad”, com a Mandy candy, o Jovem Han, a Babi Dewet e o Anderson Vieira.
E foi super legal, eu gostei bastante de fazer. Como a gente já era podcaster da casa, ficou tudo mais confortável, e eu gosto também de fazer “Jobs” como “Creator” via Twitter. Ele tem uma agência com projetos que conectam as marcas aos criadores de conteúdo, e eu amo a galera do Twitter, amo como eles pensam em conteúdos.”
Qual seu objetivo de trabalho para 2022?
“Objetivos de trabalho, eu tenho muitos. Muitos planos estão engatilhados e nenhum que eu possa falar nesse momento. Mas tem muita coisa para 2022 e para os anos seguintes, porque cabeça de alguém criativo não para nunca. Tem muita coisa acontecendo, que já está em criação e em produção inclusive, além de tudo que está guardado para colocar essas ideias em prática e é isso. É só o que eu posso falar.“
Qual foi o trabalho mais difícil que já fez?
“Trabalho mais difícil? Preciso entender novamente qual é o trabalho que estamos falando, se sou eu como produtora de shows ou se sou eu como criadora de conteúdo. Pois, essa resposta pode mudar. Geralmente produzir shows dá mais trabalho, então qualquer produção num geral é sempre extremamente desgastante, acho que eu responderia como produções de eventos em geral.
E também coordenar a equipe dentro da produção, porque isso também é outra grande responsabilidade. Então essas são as coisas mais difíceis“
Se encontrasse com sua eu do passado, o que diria pra ela?
“Se eu me encontrasse com a minha eu do passado, eu diria para ela respirar fundo. Já que nos últimos anos eu esqueci bastante (E ainda me esqueço) de respirar fundo e isso faz toda a diferença para se acalmar, pra se livrar da ansiedade, pra aterrar… Então acho que o meu conselho pra eu mesma do passado, do presente e do futuro é: Respire. Respire fundo e se aterra.”
Pra terminar, um bate bola jogo rápido!
- Banda favorita?
“Meus grupos de Kpop favoritos são o Monsta X e o falecido 2NE1“
- Música favorita?
“Dizer uma música favorita é complicado pra mim. Já que eu não tenho só uma favorita, mas sim diversas para vários momentos, Playlists etc. Por conta disso eu jamais iria conseguir falar de só uma. Porém a CL, ex líder do 2NE1 e grande ídolo da minha vida, lançou um álbum depois de 5 anos com uma música chamada “Tie a cherry” que eu sou completamente viciada e gosto muito.“
- Integrante mais bonito?
“Integrante mais bonito? Se novamente estivermos falando do Monsta X, que é o meu grupo favorito e que me reconectou com o Kpop esse ano. O que eu acho mais bonito é o Jooheon, que é o rapper principal e o I.M. Mas todos eles são muito bonitos, então é uma pergunta meio difícil de responder.“
- Melhor show?
“Melhor show? Isso é muito complexo, porque eu vou muito em shows somente para trabalhar. Mas posso citar mais uma vez o Monsta X, a apresentação que fizeram no Espaço das Américas em São Paulo. A performance deles foi a única de Kpop que eu fui realmente para aproveitar, o único.
Eu ainda não me considerava parte do “fandom” (Passei a me considerar desde o começo de 2021) Foi um grande show, eu adorei e sempre gosto de lembrar que eu tive a oportunidade de vê-los pessoalmente antes da pandemia (Especificamente em 2019) e que agora eu me entendo como parte dos fãs deles.”
É muita simpatia em uma pessoa só!! Agradecemos muito a sua participação Erica. Foi uma honra ter feito esta entrevista e ter tido esse papo gostoso com você!
Então é isso. Logo mais teremos mais entrevistas! Fiquem de olho.
>> Link Kpapo <<
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